A reportagem do Jornal Hoje surpreendeu. Ken Grenda, de 79 anos, decidiu vender a empresa do setor de transportes e distribui parte do dinheiro para os funcionários. Os trabalhadores receberam, em média, cerca de R$ 16 mil. Os funcionários mais antigos chegaram a receber até R$ 200 mil.
Trabalhar em uma empresa que está sendo vendida ou unificada é no mínimo preocupante. Após os primeiros meses da transação, demissões em massa, reorganização estrutural e realocações são comuns. A instabilidade gera frustração e ansiedade. Medo de perder o emprego, diminuir o padrão vida, ou até mesmo passar por necessidades financeiras e depender da ajuda de terceiros. A venda da empresa se torna oficial e aquele último suspiro de esperança morre. No dia do pagamento, funcionários verificam suas contas e percebem um valor substancialmente acima do esperado. Muitos chegaram a ligar para os bancos, pois acreditavam que havia ocorrido um erro em suas contas. O alívio veio com a divulgação oficial do reconhecimento do australiano, onde declarou ter distribuído parte do dinheiro da venda da empresa com os funcionários.
Acredito que ter alcançado esse grau de reconhecimento é como ter recebido um certificado de sua atuação em uma história de sucesso.
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