quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A origem das expressões

São muitos os ditos populares, porém quando paramos para pensar no que se é dito ao pé da letra, nem sempre faz sentindo. Conheça o porquê das expressões que passaram por gerações.

Pensando na morte da bezerra
Nas tradições hebraicas os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redimir seus pecados. Absalão, filho do rei, tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada devido a tradição. Ficou durante muito tempo lamentando a morte da bezerra, até falecer após alguns meses.

Dor de cotovelo
A expressão tem origem da imagem de uma pessoa que sofreu uma decepção amorosa, sentando em um bar com os cotovelos no balcão. De tanto o apaixonado ficar naquela posição os cotovelos iriam doer.

Tirar o cavalo da chuva
No século XIX, quando uma visita fosse breve o cavalo do visitante ficava ao relento, e se fosse demorar colocava o cavalo nos fundos da casa em local protegido. Contudo, o convidado só poderia colocar o animal protegido da chuva se o anfitrião dissesse: pode tirar o cavalo da chuva. Depois disso a expressão passou a significar a desistência de algo.

Onde Judas perdeu as botas
Existe uma história não comprovada, diz que após trair Jesus, Judas se enforcou em uma árvore em um local distante, sem nada as botas. Como o dinheiro que recebeu pela traição estava nas botas os soldados, ao verem aquela cena, saíram em busca delas. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. Desde então esta expressão serve para designar algo distante, desconhecido e inacessível.

Lágrimas de crocodilo
É uma expressão usada para se referir ao choro forçado ou fingido. O crocodilo quando ingere um alimento, faz força contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora sua vítima.

Casa da mãe Joana
A expressão deve-se a Joana I de Nápoles, que viveu na Idade Média e foi rainha de Nápoles e condessa de Provença. Teve uma vida atribulada, desregrada e permissiva. Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. A expressão trazida para o Brasil, foi substituída para Casa-da-mãe-Joana e serviu, por extensão, para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde imperam a desordem, a desorganização.

Conto do Vigário
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, resolveram contar com a ajuda de Deus, ou melhor de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que escolher caminhando até elas. E foi isso o que aconteceu, mais tarde descobriram o vigário havia treinado o burro. Desde então, o conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.




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