segunda-feira, 14 de maio de 2012

Durval conquista seu décimo título estadual consecutivo



Entre os craques santistas, o zagueiro Durval quase passa despercebido devido seu estilo tímido. Titular absoluto da defesa do Santos ao lado de Edu Dracena, o camisa 6 economiza nas palavras, pois evita conceder entrevistas. Já em relação a títulos, o defensor não poupa esforços.

O tricampeonato paulista conquistado contra o Guarani foi o 10º título de estadual seguido conquistado pelo defensor. Além das três conquistas pelo Santos, Durval alcançou a marca defendendo Botafogo, da Paraíba, Brasiliense, Atlético-PR e Sport. Durval prega humildade para falar do assunto, e avisa que pretende manter a sequência.


Títulos:

O primeiro título ocorreu pelo Botafogo em 2003. Na temporada seguinte, o zagueiro repetiu o feito pelo Brasiliense. A terceira conquista foi pelo Atlético-PR em 2004, onde também foi vice-campeão da Libertadores ao ser derrotado pelo São Paulo na final.

A série de títulos estaduais ganhou força no Sport-PE, onde foi tetracampeão. Entre 2006 e 2009, Durval levantou quatro troféus do Campeonato Pernambucano, além de conquistar uma Copa do Brasil diante do Corinthians na temporada 2008.

O zagueiro foi contratado pelo Santos a pedido do técnico Dorival Júnior, em dezembro de 2009. Em menos de três anos de clube, Durval conquistou o tricampeonato paulista, a Copa Brasil e a Copa Libertadores da América.


Ele pondera que teve “sorte e competência por ter jogado em clubes que sempre se sagraram campeões”. “A gente tem um pouco de tudo: qualidade, competência, ajuda dos companheiros. Sem trabalho, treinamento, dedicação, as coisas não fluem. Sempre tenho isso em mente. É ter tranqüilidade para procurar fazer o melhor e ajudar o grupo que estou defendendo para conquistar vitórias e títulos. Hoje estou sendo feliz aqui no Santos e espero não parar por aí.”

Não vai ser, então, a conquista de um décimo campeonato estadual que vai fazer Durval tirar o pé numa dividida e se dar por satisfeito. O que ele deixa claro ao responder ao FIFA.com se poderia eleger um entre seus dez troféus como o mais importante de sua carreira. Não foi aquele Paraibano de 2003, o primeiro da série, não foi o Pernambucano de 2006, em seu estado, ou o primeiro pelo Santos em 2010, num ano formidável ao lado dos garotos Neymar e Paulo Henrique Ganso.

“O próximo título é sempre o mais especial”, afirma. “Mas vocês podem me perguntar: por que o próximo? Cada título é especial e vai continuar sendo, mas o próximo eu ainda não conquistei.” As informações são do fifa.com

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